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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fala aí Vítor!

Vítor Rocco Torrez, 18 anos. O cara que respondeu as perguntas abaixo passou em 3 vestibulares de Medicina. Todos em instituições públicas. Na minha opinião, um dos melhores estudantes brasileiros no ano. A proeza dele é digna de elogios. Ele passou na FAMEMA, que fica em Marília (SP) e é estadual. Foi aprovado na Medicina da UFRGS, que todos nós conhecemos bem e dispensa apresentações. Mas, no meu ponto de vista, o grande feito dele foi ter sido aprovado na Medicina da UFCSPA. Ele concorreu com os melhores estudantes brasileiros. Uma prova longa, cansativa. Que exigiu muito dos alunos. Além disso, disputou a vaga sem ter noção nenhuma do que era bom ou ruim. Ninguém tinha idéia de como seria a nota de acesso. Eu tomei a liberdade de considerar o ENEM o vestibular mais difícil da história. Ou seja, os 88 melhores estudantes brasileiros colocaram o nome ali. Sonho de todos. Poucos conseguiram. Espero que gostem. 

DG - Apresente-se...
V -Me chamo Vítor Rocco Torrez,  tenho 18 anos e, atualmente, moro em Porto Alegre.

DG - Fez vestibular para ????
V- Medicina

1)     DG -  Quais motivos te fizeram escolher esse curso?
V - Não sei muito bem... Eu sempre dizia que faria alguma engenharia, mas desde o início do 3º ano eu não consegui mais me ver em outro curso que não a medicina. Não consegui me enxergar o resto da vida construindo chips ou fazendo cálculos, apesar de adorar a matemática. Notei que o que me interessava mesmo eram as descobertas na área da saúde, e decidi seguir para esse lado.

1)      DG - Estudou aonde no ensino médio?
V - Estudei no colégio Leonardo da Vinci – Alfa, em Porto Alegre.

DG -  Levou a sério o ensino médio?
V - Levei, mas nunca fui muito de estudar. Provavelmente por isso não tenha passado na primeira tentativa...  =D

DG - Como foi a preparação para o vestibular?  
V - No início do ano, prestava atenção nas aulas e participava de todas as aulas extras, mas não estudava em casa. A partir de junho, mais ou menos, passei a me dedicar mais. Chegando em casa, sempre fazia os exercícios das matérias daquele dia. Não tinha tempo para fazer todos, então selecionava os principais. Porém, nunca deixei de lado o lazer. Todos os dias achava um tempo para os amigos e, pelo menos uma vez por semana, praticava algum esporte pela manhã. Acho que isso foi fundamental pra não chegar exausto no fim do ano. Outra coisa que achei de fundamental importância para o sucesso nas provas, foi nunca ter faltado nos simulados realizados pelo cursinho. Quase todos os fins de semana, tínhamos provas de dificuldade até maior do que a do próprio vestibular, o que me deixou realmente tranqüilo quando era pra valer, com o pensamento de “é apenas mais um simulado...” tão repetido pelos professores.

DG - Quanto tempo tu levou para passar?
V - Um ano. Fiz o vestibular quando acabei o colégio e não passei. Em 2009, fiz cursinho e os resultados estão vindo.

DG - Como era o teu dia a dia?
V -  De manhã, fazia os exercícios que não havia terminado na noite anterior e, algumas vezes, praticava algum esporte. Durante a tarde, ia para a aula e, ao chegar em casa, de noite, passava um tempo falando com a namorada e com amigos e começava a resolver os exercícios dos conteúdos passados naquele dia. Nos fins de semana, revia algo que restava de dúvida das aulas da semana e usava a maior parte do tempo para lazer.

DG - Fez muitas mudanças na tua rotina de estudo?
V - Sim... Após o fracasso no vestibular de 2009, vi que nunca havia estudado pra valer. Resolvi levar os estudos mais a sério durante esse ano.

DG - O componente emocional te ajudou na hora da prova? O que tu fez para aliviar a ansiedade no dia das provas?
V - Sim, acho que foi aí que ganhei uma verdadeira vantagem sobre alguns concorrentes. Cheguei em todas as provas realmente calmo, e dou o crédito por isso a duas coisas: o acompanhamento com o Daniel e os simulados que fiz. Os simulados serviram para me dar confiança e para me acostumar à rotina de provas. Por terem maior nível de dificuldade, ao chegar no vestibular, me sentia seguro ao iniciar as resoluções. Quando eu cansava ou passava por algum problema que influenciava no ritmo dos estudos, ia falar com o Daniel. As conversas com ele sempre ajudavam a me tranqüilizar e a voltar o foco aos meus objetivos iniciais.

DG - O que tu considera decisivo para alcançar o sucesso? Tu passou, até agora, em três instituições públicas, sonho de todo brasileiro.
V - Foco, disciplina, acreditar em si mesmo e calma.

DG - Qual o teu conselho para quem quer passar num vestibular concorrido, como são as públicas... 
V - Acho que o mais importante para os estudos é prestar atenção de verdade nas aulas. Fazendo isso, ao chegar em casa, um ou outro exercícios já bastarão pra revisar aquele conteúdo aprendido, ao invés de ter que reestudá-lo. Eu aconselharia a pessoa a destinar o ano para os estudos, mas sem deixar de reservar algum tempo diário para distrair a cabeça com outras coisas.

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