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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vestibulando olímpico ou atleta estudioso?

Os novos tempos do vestibular me levaram a refletir muito sobre o que está acontecendo, um modo de preparação diferente. A exigência atingiu níveis pouco imagináveis alguns anos atrás. É preciso mais do que saber tudo de tudo. É preciso ter domínio do conteúdo, da cena do vestibular, do contexto todo que envolve a preparação. Mais do que estudar é preciso conhecer a si mesmo. Saber e conhecer os seus limites. Eis a questão difícil de lidar: limite!
O vestibular mexe com algo que desafia qualquer ser humano: superar os seus limites! E a superação exige esforço, dedicação, paciência e auto-conhecimento. A conquista da vaga não vem de graça. Vem com o tradicional sangue, suor e lágrimas! E mais um item: reflexão sobre as atitudes tomadas. Como num jogo de xadrez, é preciso saber o passo certo de cada peça. A estratégia certa é formada por um "amontoado" de processos reflexivos. Cada um deles aparece nos mais inesperados momentos. Algo do tipo: eu passei  no vestibular, mas era um teste. Ou então: não passei, tenho que melhorar em alguns pontos. Ou talvez: não passei, mas meu estudo tem qualidade e estou no caminho.
Há alguns anos, isso era obsoleto, sem fundamento algum. Hoje, uma realidade. O avanço do conhecimento científico sobre o processo de aprendizagem gerou supercandidatos. E cada um deles desenvolve as suas potencialidades ao extremo. Ter a capacidade de reconhecer as suas virtudes e explorá-las ao máximo compõe essa nova ordem da aprovação.
O melhor candidato é o que está atento a todo tipo de movimento, um cara "ligado". Ele sabe como agir, o momento certo de agir, a hora certa de dar o último "sprint"...se isso não é esporte, estamos chegando muito próximo.