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sexta-feira, 19 de março de 2010

Mudar...

Tá aí um verbo interessante. Observando, numa primeira “olhada”, você acha bacana. Pára e pensa: “bah, mudar é legal, me mostra novos horizontes”. Essa é, à primeira vista, a primeira impressão. Pensando um pouco mais, você começa a ter novas visões, uma mudança realmente surge. E talvez você pense: o que eu quero mudar?
Pensar na mudança do mundo externo é uma coisa. Pensar na mudança do “seu” mundo interno é outra. Bem diferente. “Como assim, mundo interno?” - você deve estar pensando. É aquele que somente você conhece. Aquele que entra em funcionamento quando você pára e viaja. Sabe a expressão “viajando”? Isso mesmo, é o que acontece quando falam com você, mas você não nota nada ao seu redor.
Ano passado, o MEC mudou o ENEM. E mudou a forma de ingressar em boa parte das universidades brasileiras. A mudança foi externa? Sim e não. A forma de ingresso mudou. Mas isso gerou uma mudança em milhões de estudantes brasileiros. E aí está a mudança interna. Esses estudantes aguardavam para se deparar com uma prova desconhecida, composta de regras não muito claras. O resultado foi o aumento significativo na ansiedade. Trabalho há quase uma década na preparação emocional de vestibulandos e jamais imaginei visualizar tamanha mudança no comportamento deles. Obviamente, e com razão, a ansiedade aumentou. E, assim, ocorreram mudanças no padrão do sono, alteração dos hábitos alimentares, alterações significativas de humor, aumento no número de estudantes com problemas familiares.
Como médico especialista em psiquiatria, estudo o impacto dessas “mudanças” na vida dos estudantes. E, dessa vez, esse impacto foi profundo.  Foram necessários encontros com os pais, maior uso de medicação pelos vestibulandos, etc.
Diante disso, como enfrentar essa nova realidade? Mudando. E essa mudança é interna. Você deve ter em mente que as regras mudaram. Está cada vez mais complicado passar no vestibular. Já não basta ter todo o conhecimento das matérias. Claro que isso é fundamental para atingir a aprovação, mas é decisivo estar bem consciente das suas reações frente aos novos tempos. Provas longas com pouco tempo, candidatos ultrapreparados espalhados por um país de dimensões continentais. Você tem que saber tudo de tudo. E saber tudo sobre você. Conhecer seus medos e angústias, seus méritos e virtudes. Você deve saber a hora de seguir quando as coisas estão bem. E também saber a hora de mudar quando as coisas não estão dando certo. Isso não é uma tarefa simples. Exige o controle da situação.
Você escolheu os melhores professores, escolheu o melhor curso pré-vestibular. Nada disso vai adiantar se você não fizer a SUA parte nessa história. Falo disso com alguma autoridade. Trabalhando no Mottola, há quase dez anos, acompanhei estudantes muito bem preparados que não passaram no vestibular. Mais uma vez, você deve estar se perguntando: mas como? Eu disse antes, não basta saber tudo de tudo. É preciso saber as regras do “jogo”, conhecer a si mesmo. Isso exige trabalho e dedicação. Isso exige a mudança. Você tem que ter em mente que não existe matéria impossível de ser entendida. A partir de agora, existe a matéria que você ainda não estudou! A partir de agora, matemática não é uma divindade de outra civilização. Ela faz parte do seu dia-a-dia e você vai entender as regras dos polinômios, a lógica das paralelas que nunca irão se cruzar. Ah, e não se esqueça: uma redação por semana! Ela vale muito e decide no atual momento. Tudo vai fazer sentido. Vai depender de você.
Eu trabalho com essa outra parte. Com o conhecer a si mesmo. Com a mudança interna. Eu tento, dentro do que tenho conhecimento e do que pesquisei ao longo desses anos, ajudá-lo a lidar melhor com esses desafios. Ou seja, minha função é agregar o conhecimento com uma mente sã.
Todos os anos, peço que alguns “caras” que conheço nesse percurso escrevam a sua experiência ao longo da caminhada. São histórias reais, de pessoas como você, que tinham medos e angústias, mas que lutaram e superaram a barreira do vestibular. Conheci esses “caras” na palestra. Essa mesma que estou o convidando a assistir. Ela é a porta de entrada para que possamos nos conhecer. Nela, você vai entender como funciona o trabalho que realizo. Você entenderá melhor a forma e o conteúdo desse projeto que é pioneiro no país. Tudo isso começou em 2002, aqui no Mottola.
Hoje, esse projeto tem reconhecimento nacional e internacional. Matérias foram veiculadas nos maiores meios de comunicação do país. No Mottola, descobrimos quais são os cursos que tem o maior nível de ansiedade, qual o sexo que é o mais ansioso. E sabe como chegamos até aqui? Trabalhando, estudando e pesquisando. Publicamos um trabalho na Revista de Psiquiatria da USP. Você pode conferir tudo isso no blog. Lá, também estão os links das matérias publicadas.
Sabemos técnicas de estudo que aumentam a capacidade de um aluno realizar uma tarefa com 8 vezes mais chances de obter sucesso que outro que não tem esse conhecimento. Há ciência em tudo na vida. E nós, aqui no Mottola, nos interessamos por isso. Estudamos tudo de tudo e um pouco mais. Estudamos, inclusive, uma forma de ter estudantes saudáveis. Sem promessas milagrosas ou empirismo.
Vou deixar você com os depoimentos dos estudantes do ano passado, o ano da mudança, do novo ENEM. Vale a pena ler. São histórias de “caras” muito legais. Agora, pare e pense. Leia o blog, lá você vai encontrar todos os depoimentos dos estudantes de anos anteriores, além de informações complementares. Você também pode seguir no twitter, uma forma rápida de entrarmos em contato, que foi muito útil.
Cabe a você parar e pensar. Se quiser ajuda para mudar, conte comigo.